Seja bem vindo!

Talvez não encontre aqui tudo o que queria ouvir;
Talvez não concorde com o que vai ler;
Talvez não acredite em algumas palavras.
Porém, sinta-se livre como quem está em casa para comentar e fazer bom uso do que lhe agrade.
Saiba apenas, como bem disse Antoine de Saint-Exupéry: O essencial é invisível aos olhos.
Enfim, procure aqui o essencial e, deixe os conceitos formados, um pouco lá, do lado de fora.

Abraço

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Solidão que é o homem


Solidão no pensar, no sentir, no agir, no dizer...
Solidão na hora da decisão, da negação, na hora da morte...
Solidão de algo, de alguém, de si mesmo...
Ensejo que não cabe apelação, apenas desfecho.
Solidão, o que é? Quem é? Porque é?
É causadora do encontro entre o almejado e o que repúdio causa;
É espelho de nossas debilidades e ainda do desconhecido mundo do EU;
É uma mala carregada de tristezas ou seria balde de lágrimas?
É casa vaga, para pensamentos vagantes.
Há quem a tenha por inimiga, pois ninguém gosta de estar só.
Mas a dor está em ser só, e só isso ser.
Porque feito sob medida  é o homem. Limitado, único, singular.
Talvez não desejá-la  seja mais conveniente.
Apesar de nada resolver, ela é sua companheira inseparável.
Há outros que não negam que uma dose de solidão é remédio pra muitos males,
Como forte alvejante tem o poder  de tornar mais clara nossa essência.
É quando a mentira não tem mais espaço garantido.
Lugar  que conota a nossa singularidade.
Lugar dos tesouros achados: que sou e que posso.
Ela que ostenta as nuances da vida.

Solidão, porque falar? Como falar? Pra quem falar?
Talvez por desabafo ou ainda dividir a dor.
Com o cotidiano e de maneira simploria, mas sincera.
Talvez para você, mas com muita certeza para mim mesmo.