Seja bem vindo!

Talvez não encontre aqui tudo o que queria ouvir;
Talvez não concorde com o que vai ler;
Talvez não acredite em algumas palavras.
Porém, sinta-se livre como quem está em casa para comentar e fazer bom uso do que lhe agrade.
Saiba apenas, como bem disse Antoine de Saint-Exupéry: O essencial é invisível aos olhos.
Enfim, procure aqui o essencial e, deixe os conceitos formados, um pouco lá, do lado de fora.

Abraço

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Queira ser apenas a caixa


Esta chegando o Natal, tempo de alegria. Festa que nos recorda algo fascinante: Que o Natal é vida que se dá e vida que se recebe. Um tempo aonde muitos presentes se tornam apenas sacramentos do verdadeiro presente: A vinda do Menino Deus.
No entanto, um detalhe passa despercebido: A beleza das caixas, das embalagens. Em suas diversas cores, tamanhos variados, estampadas ou lisas, das mais simples as mais sofisticadas. Discretamente ela escapa de nosso olhar quando se desfaz do que tem e é assumindo assim seu lugar no tempo; Não exige mais espaço nem atenção maior do que a que recebe; Permite não só tocar-se, mas abdica do direito de existir quando se deixa rasgar; É ofuscada pela luz do presente; Aniquilada para abrir alas aquele a quem guardava.
Existe algo bom nas embalagens, nas caixas? Ah existe! Nem sempre é bom acumular e nem é confortável prender ou reter. Mas seria resumir muito a finalidade das embalagens e caixas. Na verdade não servem a elas mesmas. Não guardam pra si. Só preservam o segredo, ocultam a surpresa, protegem a formosura do que nelas foi depositado.
O Natal de maneira especial tem forte ligação com a maternidade.  Então a embalagem e caixa são sinônimos do mistério da maternidade que guarda o presente do natal, a vida em suas entranhas.  Vais concordar que é uma rica associação? Creio que entenderás o sentido dessa comparação. Sim, ser mãe é trazer em si a capacidade de guardar a vida, não para si, mas partilha-la com a humanidade. Que filho já não ouviu sua mãe dizer que ele é o maior tesouro o melhor presente de sua vida? Foi assim com Jesus.  Maria agiu da mesma maneira: como Guardiã, Protetora. E desprendida deu-nos o bem mais precioso o seu filho, motivo maior de nossa alegria.
Que você nesse dia não queira grandes coisas, pois vais perceber com o tempo que delas não precisas; Não anseie por muita atenção, que logo, ao longo dos dias verás ser fútil; que não lute para requerer nada que depois te venha a ser um fardo. Não gaste suas forças para ser ou ocupar lugar que não seja o reservado para ti.
Peço a Deus apenas que acolhas a presença d’Aquele que é o presente esperado pelo coração humano, desde toda eternidade. Se esforce para ser apenas a caixa, a embalagem do verdadeiro presente que é Jesus. A felicidade virá sempre, no decorrer dos teus passos como consequência inerente do empenho. A simplicidade da embalagem tem o poder de esconder o mais belo presente.
Em alguns momentos seremos os presentes e, em outros as embalagens, a caixa .
Isso bastará para sermos felizes.

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz e amor!




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Palavra, arma para esses tempos!

      Como seria bom se soubéssemos resolver nossos problemas como gente grande. Quando éramos crianças resolvíamos nossas desavenças à base do grito, do puxão de orelha, da mordida, da tapa e das mais variadas formas possíveis. Crescemos um pouco e descobrimos que não é tão legal que isso aconteça. O processo educativo-familiar contemporâneo parece que perdeu as veredas. Encontramos em nosso cotidiano nada além de papéis trocados, pessoas que não ouvem, não obedecem mais. É uma verdadeira confusão! Quando as pessoas deveriam recorrer aos valores intrínsecos nelas mesmas para criar os filhos, têm realmente que optar por ajuda alheia. O que dói é ver que isso é simplesmente porque elas mesmas não souberam viver a sua fase de filhos - não que ninguém nasce sabendo dessas coisas, mas é processo onde cada um que se abre pode viver – e tem que chamar a “Super Nanny” para resolver questões simples da vida familiar. Concordo que tem que haver ajuda em alguns casos, mas em geral, é preciso apenas uma clareza de papéis: os pais são pais e os filhos são filhos. Na minha época e não faz tanto tempo: ouvíamos muitas vezes os gritos dos nossos pais dizendo que não devíamos gritar. Aprendemos debaixo de tapa que não deveríamos brigar na rua ou escola. Tendo as orelhas puxadas nos ensinaram a não beliscar os outros e nem mexer no alheio. Tem casos – raros, mas tem - até de mordidas na psicologia de ensino do lar. Ô povo bravo! Viva a modernidade! Viva a liberdade! Viva a independência! Ah, quase que esqueço - Não sou exatamente desse tempo - mas lembra da famosa palmatoria? Tem muita coisa que meu pai contava sobre isso. Esses dias o avô da minha namorada contou de forma hilária suas aventuras na escola, acompanhado da “bendita” amiga. Ele disse: ”me lembro até hoje”. Também, você deve concordar comigo que cabe aqui o ditado popular: “Quem dá esquece, mas quem apanha...”! Com tudo, não estou reclamando ou ainda criticando cada uma dessas formas de educar. Se é que podemos dizer assim. Claro que nada disso é necessário, mas “sabendo fazer uso”. Não sei se alguém consegue. Mas... Em todo Caso... Hehehehehe
      Queria antes, em meio ao saudosismo que me chega agora, lembrar os bons momentos onde a palavra, o diálogo, a conversa olhando nos olhos, fizeram muitos milagres. Não são poucas as histórias contadas de diálogos restauradores. Por meio das palavras se pedia e se dava o perdão, magoas eram expostas e curadas, dúvidas eram esclarecidas, diferenças aceitas, “ruindades” diminuídas... Tanto que não víamos a quantidade crueldade espalhada pelo mundo afora. Existia mas em proporções menores. Havia violência, sim havia, mas nada comparado.
     Diante de um arsenal de armas utilizadas para dizimar tamanha barbárie. Vemos maquinas cada vez mais avançadas: as automáticas, as de grande porte, as portáteis, as nucleares, as químicas... São tantas que nem sei dizer.
      Em meio a isso nos emerge a pergunta: Que armas usar para combater, para nos defender, nos proteger e proteger os que amamos? Será que sabemos? Realmente tem resolvido fazer uso de violência para contê-la. Jean-Paul Sartre dizia: “A violência, seja qual for à maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Apesar de muitas vezes pelo desejo de justiça nos perdemos num verdadeiro sentimento de vingança. Quanto a isso tenho outra frase que ajuda a refletir: “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”. Quem disse isso foi João Paulo II.
Ah! Que saudades do tempo em que num precisava essa burocracia. A palavra da pessoa era a sua assinatura. Já ouviu falar nesse tempo? A palavra das pessoas era revestida de verdade, compromisso e valor. Tanto que bastava dizer e ponto. Nos tempos atuais, temos que assinar tudo que for possível para nos comprometer para cumprirmos a mais simples promessa. Tem que ter: “documento com foto”, “testemunha”, “carimbo”, “autenticação”, firma reconhecida... Sem contar o reconhecimento biométrico, método utilizado em alguns lugares. Isso porque não verdade nas intenções. Pensamentos disfarçados, sentimentos ocultos. Máscaras e mais máscaras.
      Precisamos aprender do próprio Deus que tem em Sua Palavra sua atitude. Para Deus falar e fazer são a mesma coisa. Tanto que a palavra FALAR vem do Hebraico DABAR, que quer dizer fazer.
Talvez seja isso que falte tornar usar essa arma que forma e transforma. Desde que venha recoberta de verdade e amor. Sem isso, liberdade, independência, paz e tudo mais se tornam apenas uma utopia. Diga você se não faz falta a palavra amiga da paciência, da compreensão, do incentivo, da fé em Deus e em nós?
Mas foi só um desabafo, de alguém que acredita que o mundo será melhor quando aprendermos a acompanhar o crescimento, a evolução das ciências, o desenvolvimento da criação, respeitando o direito que os outros têm de ocupar o lugar que lhes é devido, fazendo-se irmão de todos.

Cabe a nós tornarmos isso possível! Conte comigo!

sábado, 27 de novembro de 2010

Deixe de conversa e plante logo essas mudas!!!

Essa história que vou partilhar está imbuída de ensinamento.
Aconteceu em meados de junho de 2008, no sítio de Dona Saarah Amaral (Tia Saarah).

      Anderson (Fundador da Comunidade Chritós) e eu fomos convidados a visitar o sítio de Tia Saarah recém-comprado. Ela estava muito empolgada para nos mostrar cada parte de suas terras – que vale salientar que são abençoadas com muitas frutas e água – que precisavam somente de um toque feminino. Fomos em direção a Buíque. Chegando no lugar ela logo tratou de nos apresentar a capela – que logo seria reformada - o zelador, as vaquinhas e finalmente (o que eu mais esperei) as frutas. Hehehe!
Enquanto ela cuidava de algumas coisas na casa, Anderson e eu nos deliciávamos como uma graviola madura, doce, friazinha, tirada no pé. De repente, ela nos convidou a dar uma volta pelo lugar que ela carinhosamente chama de: POMAR. Durante o passeio encontramos o zelador que estava replantando algumas mudinhas de plantas.
Disse ele: Dona Saarah, eu tô reprantano essas mudas de manga que tava cresceno embaixo dos  pé de manga grande.
Ela respondeu: certo. Depois queria que o senhor fizesse isso com todas as outras fruteiras para não correr o risco de atrofiar as pequenas mudas. Enquanto isso Anderson e eu ficamos comendo graviola doooceee e ouvindo a conversa toda.
Quando demos as costas e nos distanciamos um pouco ele gritou: certo Dona Saarah! Pode dexá que eu pranto tudo, menos jaca!

Ela virou em direção a ele e disse: porque jaca não?

Ele de onde estava disse: porque num pranto.

Ela veio ao encontro dele. E nós dois a seguimos.

Ela disse: como é? Num planta por quê?

Ele respondeu: ô Dona Saarah, sabe o que é? É que num gosto pranta jaca não. A gente pranta e a bicha só bota com vinte ano. Quando essa jaca vinhé naiscê eu num tô mais nhein aqui.

Ela perguntou a ele: o senhor já comeu jaca alguma vez na sua vida?

Ele já tinha pra lá de sessenta anos e respondeu: já e muita! Mas num gosto de prantá a bicha.

Ela então deu uma lição que serve pra mim e acredito que pra você.
Disse ela: se o senhor comeu é porque faz vinte anos que alguém plantou – talvez sem nem gostar – para que o senhor pudesse comer hoje. Então deixe de coisa e plante logo essas mudas.

Diante disso Anderson e eu nos olhamos, e enfim não tínhamos palavras.

Acredito que cada um de nós deve ter uma "mudinha" de alguma coisa para plantar, pois então aproveite enquanto pode e PLANTE!!!!.

      Mulher de Deus, guerreira, batalhadora! Tia Saarah obrigado por mais uma lição de vida.
Ps: Quem quiser aprender mais alguma coisa é só visita-la. Se quiser rir é só pedir para ela contar o fato. É muito engraçado!!!!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vontade de um coração

Entre gestos não notados
E reações não percebidas,
Entre olhares que vagam perdidos no esquecimento,
E sorrisos que por serem comuns caem no desprezo,
Encontra-se a intenção de um coração
Que anseia por revelar-se,
Mas se perde na morosidade da compreensão.


(Isso foi numa caminhada que estava fazendo, recordo que entrei no trabalho de uns amigos Jéssica Ariana e  Elton e pedi um papel pra escrever).

Aristóteles R. Remígio
 

Permanecer é esforço, ir até o fim é dom de Deus.

Com o passar do tempo, descobri que para chegar onde estou Deus me trouxe nos braços. No entanto, PERMANECER é o desafio de andar com os próprios pés. Contando com a presença de Deus bem ao nosso lado.
Precisamos a cada dia entender que, por menor que seja nossa participação na nossa salvação, é fundamental dizer sim. Deus não costuma agir se não há liberdade.

Para refletirmos lembrei de uma frase bela de Dom Hélder:
"É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca."


Aristóteles R. Remígio

Casa em Construção

Sou como aprendiz que todo dia traz para casa uma nova e fascinante lição. E por mais que aprenda tem "um algo mais" a aprender. Uma verdadeira casa em construção. E que ainda falta "taaantão assim" para ser concluída.
Mas isso não importa! Deus faz questão de habitá-la como está, em meio a poeira que toma conta de espaços e esconde os encantos do projeto. Faz isso, somente para ter o prazer dizer o lugar de cada coisa. Ele é assim. É detalhista. Ele se importa com cada parte da construção.



continua... Afinal,  Ele terminará o que começou.




Aristóteles R. Remígio


Depois do Arraial Paroquial 2008- alguns caracterizados

Há algo errado comigo, ou será que é contigo que há?

Bem, se é errado não sei, sei apenas que penso assim...

Sem medo de ser feliz, arrisco um sorriso, tento proporcionar outros.

Num mundo onde sorrir saiu de moda...

Vou dar um exemplo: Gosto de me vestir nas festas juninas

Como é costume por aqui no Nordeste: Capricho na fantasia, bigode, falta dente e tudo, retalho, meias trocadas, sapato furado... Pára por aqui!

Não posso entregar de bandeja meu figurino!

Para causar mais que impacto, para questionar a mim mesmo e outros.

Sobre aquilo que durante uma vida toda acabamos construindo: A Imagem.

Que em muitos casos é aparência e nada mais.

Fachada que muitas vezes é tão cuidada que nos faz descuidar do interior.

Ser imagem é representar algo ou alguém. De quem somos reflexos?

O que nós refletimos? Quem nós representamos? Pare para pensar.

Como um espelho reflete aquilo que dele se aproxima, também refletimos aquilo que está muito perto de nós, aquilo ou aquele que estamos próximos.

Descobri que vou além dessa “casca”... Cansei de aparentar... E você?

Acabo por perder a beleza de ser imagem de Deus quando vivo de aparência.

Aparentar é tornar medíocre o valor que tenho, é sair do real e perder na ilusão.

Sou feliz cada vez que aprendo a rir de mim mesmo...

Rir de meus erros... Rir dos equívocos... Rir da seriedade da vida...

Rir dos amigos... Rir com eles... Rir por rir... Rir para fazer rir...

A vida já é bastante exigente para não nos envolvermos nela contentes.

Sem medo de ser feliz, arrisque um sorriso, proporcione outros.

Num mundo onde sorrir saiu de moda...

Com certeza te digo: isso faz muita diferença.

Aristóteles R. Remígio
Esse é de 29.06.08

Sonho engraçado

Esse foi um sonho engraçado que tive, lendo o livro "Quem me roubou de mim" do  Pe. Fábio de Melo.



Li pra ele esse texto numa conversa que tivemos em meu sonho. Estavamos falando do livro que é um misto de filosofia e poesia. Disse pra ele que já tinha sido poeta. Ele colocou a mão no meu ombro e disse: filho ninguém deixa de ser poeta, você é! Kkkkk Coisa de louco! Acordei, corri, peguei um papel e escrevi isso e lembro que foi o mesmo que disse no sonho.



Leiam e podem rir!




Ansioso por conhecer



Sentado pus-me a ler



Cansado quis me deitar



Tão certo de encontrar



Noções de mais um saber




No entanto sem perceber



Em meados de um procurar



Aos poucos fiz aumentar



A força de um desejar




Desejo tão sedutor



Que ao longe me fez alçar



Num mundo desconhecido



De um desconhecido autor




Agora sem hesitar



Consigo enfim contemplar



Sem plenamente entender



Que grande é o mundo que sou



E o quanto ainda tenho a aprender.



Ps: fazia muito tempo que não escrevia mais,depois desse sonho começei a escrevere guardar os escritos. Vo tentar postar alguns. Creio que vão gostar ou ao menos vão rir com eles.




Aristóteles R. Remígio

Saber calar, saber falar...

Ah! Se calar fosse fechar os lábios!

No cotidiano, nem sempre é assim.

Calar não poderia ser apenas deixar de falar,

Pois quantas vezes fechá-los não foi suficiente, para conter as palavras.

Como seria bom aprender a usar as palavras...

Não apenas dizer o que quero, nem somente dizer o que sei,

Mas aprender a tão somente dizer o que preciso.

Poderia contar quanta coisa falo e ficaria surpreso, ao ver que falo bastante e não digo tanta coisa assim.

Dizer é mais forte que falar!

Dizer é melhor que falar! É mais necessário!

Falar é emitir sons, fazer barulho.

Dizer é comunicar as intenções da alma, do coração.

Pode-se dizer nos atos, se diz também no olhar, se diz fazendo uso das palavras.

Como seria bom aprender a usar as palavras...

Ao invés disso, perco tempo ouvindo barulho.

Mino minhas forças, me desgasto fazendo barulho.

Bom seria que parasse por aqui,

Mas na maioria das vezes sou levado a viver segundo o mesmo barulho,
 
Que cala em mim a voz da consciência.

Confunde a voz que antes era o norte

E faz perder de foco valores outrora cultivados.

Como seria bom aprender a usar as palavras...

Ah! Como seria bom...

Saber falar, saber calar, saber dizer...

Isso ajudaria muito a melhorar o que sou.



Aristóteles R. Remígio
















































Minha Menina Gaby

De beleza rara, perfume tão distinto.
Apenas no olhar alimentas o que sinto.
Quisera encontrar-te entre as flores
E ver evidências de tua querida presença, ainda que discreta,
Nos raios claros do teu sorriso no silêncio do escondimento.

Quando escrevi essa música não estava vivendo nenhum mar de rosas. Mas olha, o belo é que ela fala um pouco de você, minha linda flor.

Ó quão bela flor que me encantou,
me atraiu e me ganhou para si.
Na simplicidade de ser quem és
e me deixou assim feliz,
por fazer parte do teu existir.

O que cativas deves tu cuidar.
O que cativas deverás zelar,
para que o tempo não o leve embora,
para que o tempo não o leve embora. (2X)

Quão doce perfume tu vens exalar,
trazer doçura alento ao meu coração.
Presença atenta e sincera, enfim,
Me conquistou e revelou o que existe de melhor em mim.


Gabrielly,
sou muito feliz por conhecer e conhecendo amar você.


Quem quiser ouvir a música depois é só me pedir.


Aristóteles R. Remígio

Reescrever...

Sou fascinado pela arte de escrever e muito me agrada poesia, literatura.
Deu uma vontade imensa de voltar a escrever.
Logo após assistir a uma palestra ministrada pelo Gabriel Chalita com o tema
Ética. Olha o que saiu:



Resolvi então continuar...
Reescrever, pois a altura do voo não é determinada pelo tamanho das asas.
Mas o tamanho do sonho é determinante rumo ao encontro do horizonte.



Quero tornar a olhar o mundo sob a ótica dos artistas, dos poetas, dos compositores...
Restituir as cores que a vida traz, deixar de lado a timidez...
Mergulhar no sonho que tanto me inquieta...
Persistir no desejo de ser poeta...
Que não é simplesmente um romântico apaixonado, mas tão somente um homem sincero.



A você que como eu também se deixa envolver pelo dom das palavras: 
Abra as asas mesmo que pequenas elas pareçam.



Se ler faz alçar grandes voos,
Ouvir nos faz pousar suavemente no solo da sabedoria.
Obrigado Chalita!



Aristóteles R. Remígio

Explicando o nome do Blog


Num mundo onde todos vivem à procura de algo, resolvi me dedicar à procura do "bendito parafuso" que me falta. Como se costuma dizer por aí: "de psicólogo e louco todo mundo tem um pouco". Encontrei nessa frase motivos suficientes para iniciar minha busca. Mas observando a quantidade de atrocidades que tem ocorrido se percebe que andam perdendo mais que parafusos. Enquanto não me formo em Psicologia, vou tentar encontrar alguns dos parafusos perdidos. Já que a ARTE, MÚSICA e CIÊNCIA ampliam e aguçam a visão farei uso delas para atingir meu objetivo: ajudar os outros a fazerem o mesmo.
Parece que se perdeu no tempo a beleza da LOUCURA inerente ao homem, essa de que trata a frase que citei. Que fez com que os homens pudessem aventurar no mundo das descobertas, nos dando oportunidades de nos encontrarmos em suas obras por meio da Arte da escrita, da interpretação, da canção; Fez pessoas dedicarem seu tempo buscando respostas para problemas que nem lhes pertencia, nos dando possibilidade de viver melhor por meio da ciência; outros ainda abdicaram das próprias vidas em função de quem nem conheciam. Poderíamos usar vários exemplos, mas qual seria comparável ao que nos diz a Carta aos Romanos 8, 5: "quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós". Essa última é o que podemos chamar de verdadeira loucura.
Também ficou no esquecimento a CAPACIDADE DE OUVIR. Condição primária de conhecimento, intimidade e crescimento. Não poderia dizer que seria a única, mas com toda certeza diria que uma das mais eficazes. Se até a fé e o conhecimento de Deus se dão também pelo fato de ouvir a Palavra (Rom. 10, 17), o que diria do mais. Aí entra o psicólogo que cada pessoa traz em si. Não reduzindo as atribuições dos psicólogos, mas queria destacar a bela missão de serem os ouvidos, que muitas vezes precisamos no decorrer da vida. Talvez seja isso que me atrai na psicologia. Aproveito aqui para parabenizar cada um que exerce com amor tal profissão. Obrigado por nos ajudarem a conhecermos melhor as riquezas que Deus depositou dentro de nós, pelos os olhos da ciência que também é dom do alto.
Não sei isso explica o porquê do título do blog, mas acredito que responde o desejo do meu coração de aninhar-se na imensidão que é o pensar e agir humano, e compreendendo-o guiá-lo na direção d'Aquele que tudo ordena. Parece pretencioso demais, não acha? Heheh, Mas como cada vida tem uma finalidade, penso que essa é a minha. Ao menos, quero dispor do que sei e posso para tornar o mundo que me rodeia um pouco melhor.

Aristóteles R. Remígio