Solidão no pensar, no sentir, no agir, no dizer...
Solidão na hora da decisão, da negação, na hora da morte...
Solidão de algo, de alguém, de si mesmo...
Ensejo que não cabe apelação, apenas desfecho.
Solidão, o que é? Quem é? Porque é?
É causadora do encontro entre o almejado e o que repúdio
causa;
É espelho de nossas debilidades e ainda do desconhecido
mundo do EU;
É uma mala carregada de tristezas ou seria balde de
lágrimas?
É casa vaga, para pensamentos vagantes.
Há quem a tenha por inimiga, pois ninguém gosta de estar só.
Mas a dor está em ser só, e só isso ser.
Porque
feito sob medida é o homem. Limitado, único, singular.
Talvez não desejá-la seja
mais conveniente.
Apesar de nada resolver, ela é sua companheira
inseparável.
Há outros que não negam que uma dose de solidão é remédio
pra muitos males,
Como forte alvejante tem o poder de tornar mais clara nossa essência.
É quando a mentira não tem mais espaço garantido.
Lugar que conota a
nossa singularidade.
Lugar dos tesouros achados: que sou e que posso.
Ela que ostenta as nuances da vida.
Solidão, porque falar? Como falar? Pra quem falar?
Talvez por desabafo ou ainda dividir a dor.
Com o cotidiano e de maneira simploria, mas sincera.
Talvez para você, mas com muita certeza para mim mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário